Nesta quarta-feira (24), foi o dia dos estudantes presentes nos 7º JIF’s viverem a experiência das modalidades esportivas de atletismo. Esta foi a primeira vez que essa modalidade foi realizada em pista oficial, a pista de atletismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). De manhã e à tarde, quatorze atletas masculino e feminino disputaram provas de 300 e 500 metros, arremesso de pesos, lançamento de dardo, 100 metros rasos, 400 metros rasos, revezamento 4x100, 200 metros rasos, lançamento de disco, 800 metros rasos, salto em distância e 1500 metros rasos.
Os jovens atletas que competem nesta modalidade comentaram sobre a pista profissional e suas experiências anteriores no esporte, além das rotinas de treino. Marcos Rian Barbosa da Silva, aluno do terceiro ano do curso de Controle Ambiental no Campos Barra do Garças, já acumula vasta experiência em corrida.
“Em 2019 fui campeão municipal e estadual, fui pro brasileiro, fiquei em sexto lugar, porém, a pandemia interrompeu um pouco minha vida de atleta e minha carreira, agora ‘tô’ voltando, não muito bem, porém voltei a treinar por conta dos JIFMT”.
O estudante entende que é diferente competir numa pista de alto nível: “essa é uma das poucas pistas profissionais do Brasil. Uma pista ótima pra gente fazer a nossa prova. É uma sensação ótima, porque além do seu preparo você tá tendo a contribuição de correr numa pista que vai te ajudar fisicamente,” avalia Marcos, que conquistou o segundo nas provas de 1500 e 5000 e no revezamento 4x100.
Eloisa Lanzarin, estudante de Administração no Campus Pontes e Lacerda - Fronteira Oeste, correu a prova dos 100 metros. “Eu corro desde os sete anos. Agora integro a Federação Apada, de Araputanga. Comecei aos sete anos pela Federação de Pontes e Lacerda, aí corri por lá até os 13 ou 14 anos”.
A rotina de preparação dos estudantes é apertada e requer disciplina para conciliar com os compromissos escolares. “Estudo das sete até meio-dia e meio. Trabalho no fórum de uma às sete da noite e faço balé das sete e meia às nove. Nos outros dias encaixo academia para preparo físico e o vôlei”.
A jovem vê o apoio dos campi do IF como fundamental para o desenvolvimento das suas habilidades esportivas. “Antigamente a gente tinha uma monitoria de esporte, agora temos os estagiários que nos ajudam. Mas, dentro do Campus a gente tem bastante apoio, os professores de educação física procuram ao máximo nos dar oportunidade e pra quem quer começar também. Lá temos a pista, quadra de areia e a quadra normal. Sempre que a gente consegue marcamos um treino pra conseguir um bom resultado”.
Sobre o desempenho e a pista profissional, Eloísa considera: “estou correndo bem porque vim pro sub dezoito há dois meses atrás, apesar do meu posterior e braço direito lesionados. Não foi a primeira vez que vim aqui, e na minha opinião a UF é uma das melhores pistas que já corri, pra gente que é atleta, é melhor a sintética”, sintetiza.
“Quero que todo mundo tenha mais conhecimento sobre o atletismo. O esporte é uma coisa que tem que crescer muito ainda. A gente que vem do interior é meio complicada a situação dos esportes, não tem o apoio da cidade. Quando estamos no Campus a gente tem uma visão diferente por ter o apoio da federação. Pra mim cada pessoa tinha que ter um pouquinho de esporte na sua vida”, conclui a atleta.
A primeira parte da premiação do atletismo aconteceu nesta quarta-feira (24). Na sequência, a segunda parte da premiação ocorre na sexta-feira (26), na Sala de Projeções do campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva.
Texto: Telma Aguiar (CFS)
Fotos: Moisés de Jesus (RTR)
Edição: Meire Zanelato (RTR)