Uma equipe de vinte e duas pessoas está trabalhando na Equipe de Acolhimento e Atenção à Saúde dos 7º JIFMT, entre servidores de apoio administrativo, enfermagem, assistência social, nutrição e psicologia.
São profissionais de diversos campi, sete da área de enfermagem, quatro da área de psicologia e quatro de serviço social, além de estudantes estagiários, que colaboram no atendimento e estão à disposição das necessidades dos demais pares.
A psicóloga do campus Cuiabá Octayde Jorge da Silva, Henriette Marques Montanha, entende que esse trabalho é importante para assistir aos estudantes nas variadas necessidades ocorridas durante a competição. Tanto as necessidades físicas quanto as sócio emocionais.
“No que diz respeito à questão emocional, até hoje, o segundo dia de jogos, ainda não tivemos nenhum caso de acolhimento psicológico. Todas as intercorrências, e foram muitas, foram de acidentes. Mas estamos à disposição”, detalhou Henriette.
Uma ambulância composta por motorista, enfermeiro e médico, está de plantão em cada um dos três locais de jogos: UFMT, IFMT e Complexo Desportivo Dom Aquino para realizar o atendimento inicial dos primeiros socorros nas eventuais ocorrências e fazer o encaminhamento dos estudantes com lesões mais graves a UPAs e hospitais ortopédicos por meio do seguro escolar.
Auxílio às delegações
A enfermeira Jéssica Rodrigues, do campus Cuiabá Octayde, conta que foi feita a articulação com o SUS para encaminhamento dos estudantes para atendimentos das ocorrências de urgência e emergência.
“Desejamos que o evento siga com segurança e que consigamos acolher as demandas de saúde dos alunos, cuidando deles e auxiliando as delegações. Hoje, por exemplo, uma aluna chegou com furúnculo, não é trauma, mas precisamos dar o encaminhamento necessário”, pontuou.
A enfermeira Geovana e o motorista socorrista Baram, lotados na UFMT participaram de atendimentos a cinco lesões no primeiro dia de jogos. Foram todas ocorrências de pequena gravidade.
“Eles estão correndo e ficam sujeitos a ter uma parada cardíaca, falta de ar, quebrar um dedo ou uma perna, e é preciso atender o quanto antes, com equipamentos como desfibrilador e oxigênio para reanimar porque você não sabe o histórico e a capacidade física e emocional de cada um”, comentou Geovana.